segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Nessa cidade Hora da Saudade
rios amorfos cortam seivas secas
Banham de lembranças
fins da tarde vazios de vento

Rochas encharcadas por milênios
esperam leitos molhados
Águas paradas se movem
entre entranhas de peixes-jovens

Quando se molham meninos
grudam-se roupas nas coxas
O abocanhar da noite
com luas mínguas 
Sorriem línguas com saudade do futuro-ontem,
passado-homem.