quinta-feira, 15 de julho de 2010

abrobas

Tem a tranquilidade estranha de um feijão cozinhando,
tendo como certo o destino em ser grão na água que ferve.
O arroz resignado, entregue a toda sorte de ser o que se é.
As abóboras nunca se sabem doces ou salgadas.

A casa continente desse vapor quente, numa manhã um tanto diferente,
pouco entende sobre sua própria gente.
Dessas gentes que chegam para o almoço, mas se vão no jantar.

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