eu colocaria uma boca
no meu inconsciente
instalaria uma corda vocal
e um microfone bem na frente
com ecos no meu coração
para entender de qual substância
é feita meu avesso subterrâneo
minhas sombras subcutâneas
que se recusam a aparecer à luz
mas que mastigam e mascaram
meus porquês, meu vir-a-ser
eu, abandonada à própria sorte
ou ao próprio azar
de nem saber por onde começar
ou ao qual freud perguntar
2 comentários:
Muito bonito! Amei esta poesia...
muito boa! gostei demais. aliás, o blog está ótimo, vc está.
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