sexta-feira, 3 de outubro de 2008
O estado do civil
Não dispenso minha calcinha velha
Gosto mesmo é de música brega
Sensual é primeiro para mim
Nem sempre para você sou assim
Mexendo o brigadeiro na panela
Pensando em deixar a casa sob a luz das velas
Espero você deitada no corredor
Você sempre como bom ator
Representa o que se espera
Na rotina do palco, ação e reação
Roupa no varal, criança na escola
Na geladeira a coca-cola
Remendo o dia
Refaço a sujeira
Coloco tudo de bandeja
Segura a peteca junto assim
Mais junto, perto mesmo
Coladinho, corpo encaixado
Roçando, pé com pé
A mesma toalha, que seca a chuva e a lágrima
O acordar, o dormir
o viver
o viver com
o conviver
Não faz caso do acaso
Senão caso mesmo por contrato
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