minhas sardas e rugas
minhas saias sem nesga
minha brancura com olheiras
você vem e me toma pelo que pareço
meus tons vivos
meus sons graves
meus dons inexplicáveis
você me retoma quando anoiteço
meu doce café
meu bom tempero
meu extraordiário pé
você me adora quando te teço
estou tua,
sempre que pela manhã caminho nua
na nossa imaginada e exclusiva rua.
minhas saias sem nesga
minha brancura com olheiras
você vem e me toma pelo que pareço
meus tons vivos
meus sons graves
meus dons inexplicáveis
você me retoma quando anoiteço
meu doce café
meu bom tempero
meu extraordiário pé
você me adora quando te teço
estou tua,
sempre que pela manhã caminho nua
na nossa imaginada e exclusiva rua.
Um comentário:
Linda poesia!
Beijos com saudades...
Kpaitach!
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