As lagartas viram borboletas sem que se faça nada,
mas como se já de ontem esperassem essa surpresa.
Peço a mim mesma complacência, paciência,
porque nessas garrafas moram as dores, novas e carregadas.
Ou antigas e embaralhadas.
De manhã deixo assentar as esperanças, pra saber como gosto.
Como é o gosto difundido pelo corpo, de sensações a desilusões.
Sobra um café ao fundo e ouço o vizinho furar a parede,
Quando aproveito pra entrar, sorrateira, neste oceano.
Nado do nada ao nada.
Experimentando tudo.
2 comentários:
você é poesia viva ... te adoro ... beijos
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