quinta-feira, 7 de maio de 2009

assim

As lagartas viram borboletas sem que se faça nada,
mas como se já de ontem esperassem essa surpresa.
Peço a mim mesma complacência, paciência,
porque nessas garrafas moram as dores, novas e carregadas.
Ou antigas e embaralhadas.

De manhã deixo assentar as esperanças, pra saber como gosto.
Como é o gosto difundido pelo corpo, de sensações a desilusões.
Sobra um café ao fundo e ouço o vizinho furar a parede,
Quando aproveito pra entrar, sorrateira, neste oceano.
Nado do nada ao nada.
Experimentando tudo.

2 comentários:

Formigueta disse...

você é poesia viva ... te adoro ... beijos

Eduardo Bittencourt disse...
Este comentário foi removido pelo autor.