banhe-se num rio antigo
o quanto tiver que aguar.
nade nas águas
que não param de correr.
boie em suas ondas
enquanto tenha o que deixar levar.
visite suas margens
o quanto tiver o que florecer.
desemboque no mar
assim que o delta chegar.
rebata na água salobra
até quanto queira se livrar.
há uma vida de peixe
que não se pode abandonar.
Um comentário:
adorei! e olha que o tempo tá mesmo mais pra peixe que pra gente.
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