a piscina coberta do clube
faz uma pausa de parar o tempo
uma fenda
numa tarde quente
esportivos pouco velozes
dançavam nas suas águas
artificiais e limpas
a felicidade de som grave
apertava play no nat king cole
toucas, velhas e sungas
sorriam
era como se uma tela se abrisse
com um filme sueco qualquer
mas não
era a vida
acontecendo
sob meus olhos
sobre os meus narizes
o coração se enche de algum estranho
sei lá o quê
vivo
2 comentários:
cara, incrível! adorei! imagens ... imagens... muito bom!
kaka, poeta minha, de sintonia fina...pois quando eu li a sua, tinha acabado de escrever a minha...e como elas conversam! são as várias vidas que nos unem!
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