as calcinhas, tão monossilábicas, tão dependuradas
num varal móvel de um apartamento imóvel
andavam queixando-se de certa monotonia e solidão,
porque não?
era de se ouvir, baixinhos
seus lamúrios de uma sílaba só
até que cuecas - bem cuecudas,
faceiras de ventos dos pregadores,
faceiras de ventos dos pregadores,
deixaram-nas serelepes e políssonas
de tanto que sassaricam em seus ouvidos
e permitem que roupeiem, enfim, em ombros íntimos
Um comentário:
gostei. queria me dar mais para escrever tudo; assim igual que nem você. beijos!
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