Dentro da caixa havia um líquido,
escorria pelas frestas,
cortava caminho
Tomava a forma sem forma de fora,
enquadrava a forma dura de dentro.
O tempo era seu aliado e inimigo.
Quanto mais resolvesse correr mais escorria,
mas mais livre brotava.
Planta, azul, tatu
e nova forma tomava,
ora mole ora dura.
Se livre, inútil.
Quem sabe pra quem?
Ninguém.
Se alguém, presa
e encomendada.
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