segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Tecos

Sequer posso dizer não ao que não quero
Requer paciência ao que não se pode mover
Prefiro acreditar nisso, do que saber que fracassei

O que é certo é que perdi
Apenas nos lembra o buraco que é existir
Como gente neste mundo indigente e anti-gente

Não tente me fazer sorrir...sem mundo faz-de-conta
O fatalismo que cedo conheci me joga no devir
Mesmo que cabisbaixo, com as mãos sujas de lama

Nem deus sabe
Cato meus tecos hoje
Tento, juro que tento inteiro amanhã,
te encontro lá, lá no bo-teco!

Lá na rua da consolação

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