terça-feira, 2 de dezembro de 2008

na selva com che

Com a idade venho aprimorando minha vulgaridade
Por simples fadiga da falsa moralidade,
que banha os contratos, os burrocráticos e principalmente os democráticos

Por simplesmente não achar possível a neutralidade
Dos bons modos, que higieniza o contato e deixa todo mundo
Com sorriso amarelo
Cara de bunda
De pastel amanhecido na vitrine

O asseio burguês é tão limpo que dá nojo
Esquiva da merda, privatiza o drama
Mas o pé sempre enfiadinho na lama


Sem frescura,
mas jamais perder la ternura!

Um comentário:

Rodrigo Bueno disse...

Sensacional!

Vamos fazer um funk-punk com essa letra?

Se bem que um rítmo latino em homenagem ao Che airia bem heim?

Maravilha, Maravilha!!!!