Com a idade venho aprimorando minha vulgaridade
Por simples fadiga da falsa moralidade,
que banha os contratos, os burrocráticos e principalmente os democráticos
Por simplesmente não achar possível a neutralidade
Dos bons modos, que higieniza o contato e deixa todo mundo
Com sorriso amarelo
Cara de bunda
De pastel amanhecido na vitrine
O asseio burguês é tão limpo que dá nojo
Esquiva da merda, privatiza o drama
Mas o pé sempre enfiadinho na lama
Sem frescura,
mas jamais perder la ternura!
Um comentário:
Sensacional!
Vamos fazer um funk-punk com essa letra?
Se bem que um rítmo latino em homenagem ao Che airia bem heim?
Maravilha, Maravilha!!!!
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