segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Te london, love

Nem imaginava o quanto te inundaríamos, com nossos vícios e ofícios. Ocupando todos os orifícios, mesmo aqueles que sequer tinha visto.

Teu tecido azul ou cinza, esse mesmo que cobre um rio, determina meu sorriso (iluminado), sempre com algo a sonhar.

A fenda no tempo apressado se abre numa sexta-feira quando se levanta em cima dos meus olhos a ponte móvel. Ela te jorra sobre os turistas estupefados e os meninos loiros engravatados.

As veias suas de tuas ruas continuam ininterruptamente me levando a algum lugar. Quando me deparo com o mais sagrado do teu altar.

As vidas transcorrem cegas pelos corrimões, de subidas que descem escada abaixo, até para debaixo do solo. As rainhas se desencontram nesta estação.

Seus trilhos e luzes me abusam de tanto que me olham, zelam e levam.

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