Nem imaginava o quanto te inundaríamos, com nossos vícios e ofícios. Ocupando todos os orifícios, mesmo aqueles que sequer tinha visto.
Teu tecido azul ou cinza, esse mesmo que cobre um rio, determina meu sorriso (iluminado), sempre com algo a sonhar.
A fenda no tempo apressado se abre numa sexta-feira quando se levanta em cima dos meus olhos a ponte móvel. Ela te jorra sobre os turistas estupefados e os meninos loiros engravatados.
As veias suas de tuas ruas continuam ininterruptamente me levando a algum lugar. Quando me deparo com o mais sagrado do teu altar.
As vidas transcorrem cegas pelos corrimões, de subidas que descem escada abaixo, até para debaixo do solo. As rainhas se desencontram nesta estação.
Seus trilhos e luzes me abusam de tanto que me olham, zelam e levam.
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