Quem já sentiu a dor que rói o presente pelas beradas?
Aquela que prepara o futuro, esse que chega rasgando, sem uma palavra perguntar.
O passado agora, esgarçado pelo tempo, força a costura por onde a agulhar puder entrar,
seja no peito, seja de saia, seja calção, seja ao som samba-canção.
Essa duração líquida mostra onde eu não deveria estar, quando sem ter em que chão pisar me recolho em qualquer lugar.
Continuo, continuo sempre a pulsar...como um coração trôpego, acostumado a lutar.
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