Mal-estar súbito
Não tão súbito pois muito claro está o porquê
É nó que desata, mas arranca sem dó
Nó tem dois lados, como nós
Uma coisa se aparta da outra
A rede entra em colapso
Uma mexida de um lado abala a rede
Que se fragiliza no que segura
Sentir-se um descarte
É como se nada mais aflorasse
Nada mais há que alguém e si próprio se interessasse
O presente fica diluído no passado
O sem futuro chega grande e pesado
A vontade de saber impede a morte como simulacro
Nenhum comentário:
Postar um comentário