domingo, 24 de agosto de 2008

Eternizo o silêncio das manhãs
o café preto com geléia
a organização das idéias
a tua inscrição no meu coração

O sol que entra fraco pela janela
a lembrança da noite anterior
o livro que me conduz a cantos distantes
meu corpo desfalecido pela cadeira

O lençol ainda quente
a respiração que renova
o pássaro canta
a cena está pronta

congelo-me de prazer

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