terça-feira, 12 de agosto de 2008

INTELIGÊNCIA

Deverá ela existir, já que não existe a real razão?
Só entendo que amo, que é enorme, maior que tudo.
MEU PEITO SE EMBARAÇA, DEPOIS, SE DISSOLVE...
Este é o momento que te encontro,
então, talvez um líquido percorresse-me.
Um líquido entorpecedor.
É totalmente sentido, mas sem sentido.
Portanto, o que faço é apenas deixar-me descer por essas águas,
e que as cristalinas águas levem-me no agora, no rio e no sempre.
Parta de onde quiseres partir, do concreto ou do abstrato
e o que for sentido será sempre o mesmo: maravilhosamente sem sentido ++++++++++++++++
A vivência (ou será existência, ou será latência) ultrapassa qualquer longínquo entendimento
(ou será ensinamento, ou será dissernimento).
Nem tente a compreensão do sentido,
tente partir para a compreensão sentida.
que talvez esteja no âmago do sentido.
Mas o que não tem sentido não tem um mero âmago, tem, na sua totalidade indetermindada,
tudo do todo infinito.
ESTE É O TROPEÇO DE MINHA IGNORÂNCIA, QUE CAI PARA TODOS OS LADOS E PENSA.
O EQUILÍBRIO DE MINHA INTELIGÊNCIA NÃO PENSA, AMA.
*escrito aos 18 anos, tomada de amor e de Platão.

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